segunda-feira, 19 de março de 2012

A CRISTOLOGIA E O PENSAMENTO TEOLOGICO DOS PRIMEIROS CRISTÃOS


A CRISTOLOGIA NO PENSAMENTO TEOLOGICO DOS PRIMEIROS CRISTÃOS.

Leitura bíblica: Jo. 1:1-5, 1:29-31 – Rm.3:25 e Cl. 1:15-19 e 2:9.

1ª Parte.
O papel da cristologia no pensamento teológico dos primeiros cristãos.
O apostolo João defendeu Jesus Cristo como sendo o Filho de Deus (Jo. 1:1), Teologia Joanina. 

OS EBIONISTAS, ou grande parte deles, consideravam Jesus Cristo, como sendo um simples homem, filho de José e Maria, e que foi qualificado pelo batismo para ser o Messias pela descida do Espírito Santo sobre ele. Os Ebionistas, sentiram-se constrangidos, no interesse do monoteísmo, ao negar a divindade de Cristo.
OS ALOGI, ÁLOGO OU ALOGIANOS, que rejeitavam os escritos de João por que entendiam que a sua doutrina (doutrina Joanina) do Logos estaria em conflito, com o restante do Novo Testamento, também viam em Jesus apenas um homem, conquanto miraculosamente nascido de uma virgem, e ensinavam que Cristo desceu sobre Ele no batismo, conferindo-lhe, assim, poderes sobrenaturais.
MONARQUISTAS DINÂMICOS, cujo seu representante principal era Paulo de Samosata também distinguia entre Jesus e o Logos. Ele considerava Jesus como um homem igual a todos os demais, nascido de Maria, e Cristo como razão impessoal divina, que fez Sua habitação em Cristo num sentido preeminente, desde a ocasião do Seu batismo, e assim o qualificou para a sua grande tarefa. Em vista dessa negação, passou a fazer parte da função dos primitivos apologetas a defesa da doutrina da divindade de Cristo.
OS GNÓSTICOS, rejeitavam a idéia de uma encarnação em Cristo, de uma manifestação de Deus em forma visível, visto que isto envolveria um contato direto do espírito com a matéria. Diz Harnack, que a maioria deles consideravam Cristo como um Espírito consubstancial com o Pai. Conforme alguns, ele (Cristo) desceu sobre o homem Jesus quando do seu batismo, mas o deixou de novo antes da sua crucificação; ao passo que, segundo outros, ele assumiu um corpo meramente fantasmagórico.
NOTA: Os monarquistas modernistas, também negavam a humanidade de Cristo, em parte no interesse da sua divindade, e em parte para preservar a unidade do Ser Divino. Viam nele apenas um modo ou uma manifestação do Deus único, em quem não reconheciam nenhuma distinção de pessoas. Os chamados pais alexandrinos e antignósticos empreenderam a defesa da divindade de Cristo, mas em seu trabalho de defesa não evitaram inteiramente o erro de descrevê-lo como subordinado ao Pai.  
Fonte: Louis Berkhof - Teologia Sistemática

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