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CRISTOLOGIA NO PENSAMENTO TEOLOGICO DOS PRIMEIROS CRISTÃOS.
Leitura bíblica: Jo. 1:1-5, 1:29-31 – Rm.3:25 e Cl.
1:15-19 e 2:9.
1ª Parte.
O papel da cristologia no pensamento teológico dos
primeiros cristãos.
O apostolo João defendeu Jesus Cristo como sendo o
Filho de Deus (Jo. 1:1), Teologia Joanina.
OS EBIONISTAS, ou grande parte
deles, consideravam Jesus Cristo, como sendo um simples homem, filho de José e
Maria, e que foi qualificado pelo batismo para ser o Messias pela descida do
Espírito Santo sobre ele. Os Ebionistas, sentiram-se constrangidos, no
interesse do monoteísmo, ao negar a divindade de Cristo.
OS ALOGI, ÁLOGO OU ALOGIANOS, que rejeitavam os
escritos de João por que entendiam que a sua doutrina (doutrina Joanina) do
Logos estaria em conflito, com o restante do Novo Testamento, também viam em
Jesus apenas um homem, conquanto miraculosamente nascido de uma virgem, e
ensinavam que Cristo desceu sobre Ele no batismo, conferindo-lhe, assim,
poderes sobrenaturais.
MONARQUISTAS DINÂMICOS, cujo seu representante principal era Paulo de
Samosata também distinguia entre Jesus e o
Logos. Ele considerava Jesus como um homem igual a todos os demais, nascido de
Maria, e Cristo como razão impessoal divina, que fez Sua habitação em Cristo
num sentido preeminente, desde a ocasião do Seu batismo, e assim o qualificou
para a sua grande tarefa. Em vista dessa negação, passou a fazer parte da
função dos primitivos apologetas a defesa da doutrina da divindade de Cristo.
OS GNÓSTICOS, rejeitavam a idéia de uma
encarnação em Cristo, de uma manifestação de Deus em forma visível, visto que
isto envolveria um contato direto do espírito com a matéria. Diz Harnack, que a
maioria deles consideravam Cristo como um Espírito consubstancial com o Pai.
Conforme alguns, ele (Cristo) desceu sobre o homem Jesus quando do seu batismo,
mas o deixou de novo antes da sua crucificação; ao passo que, segundo outros, ele
assumiu um corpo meramente fantasmagórico.
NOTA: Os monarquistas modernistas, também negavam a humanidade de Cristo, em
parte no interesse da sua divindade, e em parte para preservar a unidade do Ser
Divino. Viam nele apenas um modo ou uma manifestação do Deus único, em quem não
reconheciam nenhuma distinção de pessoas. Os chamados pais alexandrinos e
antignósticos empreenderam a defesa da divindade de Cristo, mas em seu trabalho
de defesa não evitaram inteiramente o erro de descrevê-lo como subordinado ao
Pai.
Fonte: Louis Berkhof - Teologia Sistemática
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