NÃO SEJAS APENAS OUVINTE
A palavra do Senhor na carta universal do Apóstolo Tiago, capítulo 1 versículo 19 a 23 diz: Sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é somente ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla o seu rosto natural ao espelho, mas aquele, que atenta para a lei não sendo ouvinte esquecido, fazedor da obra, este tal será bem-aventurado.
Sabeis
isto, que todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar, rejeitando toda imundice e malícia, receba com
mansidão a palavra que em vós foi enxertada, a qual pode salvar a vossa
alma.
O
Senhor exorta e alerta que somente pela freqüente participação nos
cultos, o hábito de ler a bíblia, se batizar, e cumprir outras
doutrinas da igreja, não é suficiente para a salvação, se não guardar
os seus mandamentos, se não houver um compromisso com o Evangelho de
Cristo; porque a salvação vem pelo Evangelho, se o retiverdes conforme
foi anunciado, se não é que creste em vão.
No Evangelho de Mateus, Capítulo 7.21 ao 23, disse Jesus: Nem todo o que diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas somente aquele que faz a vontade do Pai, que está nos céus.
CRISTO PREGA O ARREPENDIMENTO - Evangelho de Mateus Capítulo 4, versículos 16 e 17, a palavra do Senhor diz: O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou. Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Mateus 9.10 a 13, diz:Estando
em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e
sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus,
vendo isso, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre
com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Jesus
Cristo, ungido por Deus com Espírito Santo e com virtudes, o qual
andou fazendo o bem e libertando todos os oprimidos do diabo, curando
enfermos, ressuscitando mortos, expelindo demônios, fazendo verdadeiras
maravilhas, jamais vista na face da terra. É bom lembrarmos que Ele é o mesmo ontem, hoje, e será eternamente.
O Sumo Pastor, que deixa noventa e nove ovelhas no deserto e vai em busca da perdida, e achando-a, não a espanca, nem a traz açoitando, mas coloca-a sobre os ombros, e traz com júbilo e alegria.
O Grande Pastor que não veio chamar justos, mas os pecadores ao arrependimento, porque há muito mais alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.
No dia de pentecostes, no livro de Atos 2.37, 38, a multidão, ouvindo
o discurso de Pedro, eles isto, compungiram-se em seu
coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos,
varões irmãos?
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos,
e cada um de vós, seja batizado em Nome de Jesus Cristo
para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os
que estão longe: A tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.
O PERDÃO PARA SALVAÇÃO - Na carta aos Romanos 3.20,
a palavra afirma que nenhuma carne será justificada diante dele pelas
obras da lei, porque pela lei, vem o conhecimento do pecado,
fazendo-se necessário que Deus preparasse um plano para a salvação do
homem que estava morto na maldição do pecado, ainda que para isso
houvesse derramamento de sangue, o qual na sua infinita benignidade e
misericórdia deu o seu próprio Filho em sacrifício vivo na cruz do
Calvário para a remissão dos nossos pecados, ressuscitando-O ao terceiro dia para nos ofertar a salvação para a eternidade.
E
hoje, pela aspersão do seu sangue, achamos lugar de
arrependimento, porque Cristo levou sobre si o pecado do mundo inteiro (Isaias capítulo 53), abriu a porta do paraíso,
e nós, sendo inimigos de Deus, fomos reconciliados pela morte do seu
filho, e, pelo seu sangue restabeleceu a paz entre Deus e o homem.
O NOVO NASCIMENTO - Evangelho de João 3.2 a 7
– Um certo príncipe judeu chamado Nicodemos, foi ter com Jesus a
noite, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus;
porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for
com ele.
Respondeu-lhe Jesus: Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou
Nicodemos: Mestre como pode um homem nascer sendo velho? Por ventura
poderá entrar novamente no ventre de sua mãe e nascer?
Então disse-lhe Jesus: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te maravilhes de ter dito, necessário vos é nascer de novo.
É
importante observar a grandeza das palavras de Cristo que não disse
sobre a necessidade do novo nascimento a um ladrão, ou a uma prostituta,
os quais sobrecarregados de pecados, necessitavam de uma mudança
radical e urgente, mas disse justamente a um homem de uma conduta
ilibada, príncipe dos Judeus, religioso, zeloso da lei de Moisés, o
qual tinha certeza que Cristo verdadeiramente é o filho de Deus.
Porem, para herdar a vida eterna, aquele homem estava nas mesmas
condições de todos os pecadores, porque faltava-lhe o essencial para
alcançar a salvação, faltava-lhe o arrependimento, a conversão, a fé, o nascer de novo.
Nicodemos entendeu a advertência do Senhor Jesus Cristo numa visão material, perguntando-O
como seria possível um homem já formado, tornar a entrar no ventre
da sua mãe, mas o Senhor lhe falava das coisas espirituais; o nascer da
água é o arrependimento, e o nascer do espírito a conversão, a fé
para crer verdadeiramente na aspersão do sangue de Cristo na cruz
para remissão dos pecados, crer na sua ressurreição para a salvação
da vida eterna. Fé suficiente para receber a Cristo como Senhor e Salvador da sua vida, porque em nenhum outro há salvação.
II Coríntios 5.17 - Se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já se passaram, eis que tudo se fez novo.
Tudo
se faz novo quando nos arrependemos, cremos em Cristo e lhe entregamos
a vida, e o Espírito Santo de Deus passa a habitar em nós, e nos
regenera da obra da carne para o pecado. Quando despojamos da natureza
pecaminosa do velho homem que jazia sob os cuidados da carne,
habitando no seu corpo a lei do pecado e da morte, mas tendo recebido
um novo coração, somos libertos dos desejos carnais e da
concupiscência para o pecado. A nova criatura é inclinada para os
frutos do Espírito, a santificação, provando a boa palavra de Deus, o
dom celestial, sendo participante do Espírito Santo e das virtudes
do século futuro.
Aquele
que não nascer de novo, não pode ter domínio sobre a carne e o pecado,
o velho homem, pela falta de entendimento espiritual, e pela dureza
de coração, era governado pela carne e servindo ao pecado, estava
separado da comunhão com Deus. Mas quando nascemos de novo, somos
libertos do poder do pecado para viver segundo a vontade de Deus. Uma
vez restabelecida a paz com Deus pelo sangue de Cristo, isto é, Deus
está em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os
seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
A
palavra de Deus nos dá o penhor que nenhuma condenação há para os que
estão em Cristo, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito (Romanos 8.1).
JESUS CHOROU - Na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, (Lucas 19.21 a 44)
quando chegava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a
multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus
em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto, dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!
E, quando ia chegando, vendo a cidade, Jesus chorou sobre ela, dizendo: Ah!
Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz
pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos.
Jesus chorou
pelo pecado e incredulidade do povo, vendo o homem morto na maldição
do pecado, e não creram nele com o seu Redentor, como enviado de Deus
para remir o homem do pecado e da morte, apesar de tantos sinais,
maravilhas e milagres. Chorou pelo seu
infinito amor a humanidade que estava nas trevas do pecado, e a luz
resplandeceu sobre as trevas, e as trevas não o compreenderam.
O mundo que fora feito por Ele não o conheceu. Chorou
porque veio para absolver e salvar o que era seu, mas os seus não o
receberam, mas todos os que o receberam deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade
da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus, e vimos a sua glória,
como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade. (Evangelho de João 1.5 a 14).
E hoje, o Senhor ainda lamenta e chora
pela incredulidade e iniqüidade que assola a humanidade, apesar de
tudo que Cristo fez para nos salvar, muitos não crêem e nem o recebe
como seu legítimo salvador. Com profunda tristeza em seu coração,
Jesus pranteando lamentou dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence!
E você meu amado irmão, conhece essa Paz Sabe o que a tua paz pertence? Ela habita em seu coração? Qual o significado dessa Paz em sua vida?
Essa Paz é o alívio das opressões, é a libertação, a transformação de vida. Essa Paz é o nascer de novo, ser uma nova criatura, lavada e remida pela aspersão do sangue de Cristo. O próprio Jesus disse: Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.
Este
é um momento especial e oportuno para o irmão fazer uma reflexão
na sua vida espiritual, avaliar as suas decisões e se realmente tem
cooperado com o Reino de Deus e principalmente, como tem se preparado
para a sua própria salvação, e responda a você mesmo, se
verdadeiramente nasceu de novo e recebeu as virtudes do Espírito Santo em sua vida, ou se é um ouvinte esquecido
sustentando a tristeza de Cristo pela sua constante rejeição aos
apelos do Espírito santo de Deus, e não sejas incrédulo, mas crente.
Recebam todos um forte abraço.
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