Dia das Mães, o que se
comemorar?
Neste dia 10 de maio
de 2020, comemora-se o Dia das Mães. Diante do
cenário mundial em que o mundo vive, em razão da pandemia da COVID-19, acredito
que muitas famílias, no mundo todo, não tiveram muito o que comemorar com suas
mães. O avanço da contaminação pelo corona vírus e o isolamento social, imposto
pelo governo, tem sido continuou.
Diante de tais acontecimentos,
muitos filhos perderam suas mães, muitas mães perderam seus filhos e assim vai,
no entanto, a Palavra de Deus cita alguns textos que falam de mães que por amor
a seus filhos lutaram contra suas próprias forças, diante de circunstâncias
desesperadoras como essas vividas no momento da pandemia da COVID-19.
Apesar de todos esses
acontecimentos, em que o mundo está vivenciando, quero aqui, citar, com base
nos relatos bíblicos, a história de algumas mães, que apesar de todo o
sofrimento, perseveraram com muita determinação e fé em Deus para que pudessem
alcançar o verdadeiro amor incondicional de verdadeiras mães.
São mães históricas, que a Bíblia
narra “sem tirar e nem pôr”, a triste realidade de muitas mães, que agora,
estão vivenciando essas mesmas dores das mais diversas variações.
Talvez, o sofrimento dessas mães
citadas há muito tempo na Palavra de Deus, possa servir de fomento para que as
mães atuais superem essas dores sentidas há milhares de anos atrás.
Vejamos!
São mães que como: JOQUEBEDE,
que teve o amor e a coragem de se tornar “ama-mãe” de seu próprio filho, ela fez
tudo para não se afastar daquele que foi gerado em seu ventre; mãe como ANA que
para superar a humilhação, orou incessantemente ao Senhor pedindo por um filho,
humilhou-se diante dos pés do Senhor e foi vitoriosa em sua oração; mãe como MARIA
que, mesmo vendo o seu filho, Cristo Jesus, sendo crucificado na cruz suportou
tamanha afronta, calada e sofrendo as dores da perda do filho amado em situação
horrenda. Maria sabia que mesmo diante
desse sacrifício, estava sendo abençoada por Deus.
Mas, entre essas mães
mencionadas, quero incluir a história de RISPA, mencionada
no Livro de 2 Samuel capítulo 3, cuja relação demonstra muito as
condições de algumas mães no cenário atual da PANDEMIA DA COVID-19.
De acordo com a história, Rispa
assistiu a seus filhos amados serem enforcado sem nada poder fazer, pois eram
descendentes de Saul. Rispa pagou um preço terrível pelos pecados de Saul e de
sua família. A tristeza do coração de mãe tomou a forma de feroz determinação
em vigiar os corpos, já mortos, dos filhos.
Rispa tomou a iniciativa de
estender seu pano de saco sobre os cadáveres dos filhos já mortos, durante dias
e noites. Ela protegeu os corpos expostos às aves durante o dia e de outros
animais durante a noite.
Quando o rei Davi soube da
longa e solitária vigília de Rispa ao lado dos corpos de seus entes queridos,
ele se comoveu a ponto de providenciar um enterro digno para os corpos que a
mãe Rispa havia protegido durante dias e noites. Quanto sofrimento, Rispa teve
que suportar para proteger seus filhos, ainda que mortos!
Apesar de Rispa não tê-los
salvo em vida, a coragem dessa mãe, ao proteger, na morte, aqueles que amava,
foi recompensada, com a certeza de que seu testemunho de AMOR DE MÃE
INCONDICIONAL PERSISTE NOS ANAIS DA HISTÓRIA ATÉ OS DIAS DE HOJE.
Desta forma, parabenizo TODAS
AS MÃES pela passagem, ainda que sem muitos motivos para comemoração, ainda
assim, deixo aqui registrado os meus sinceros agradecimentos a todas as heroínas
que, assim como as mães na história bíblica, tem colocado todas as suas forças
para salvar seus entes queridos.
Rogo a Deus que nos abençoe em
nome de Jesus. Amém!
Abraços do
Ir. Luiz Batista
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário, pois ficarei agradecido com suas criticas ou sugestões.